domingo, 15 de agosto de 2010

Comentários....?!?!?!

Peço desculpas, mas não estou conseguindo mudar a cor das letras dos comentarios.....eles estão aparecendo com a mesma cor do fundo, ou seja, invisíveis....

segunda-feira, 21 de junho de 2010

avis rara

Eu sei que o blog esta desatualizado.
No Brasil, realmente, os pianos são espécime em extinção....sempre falei que não vão existir mais pianos aqui nesse lindo país daqui a uns 20 anos.... e eu serei apenas mais um trabalhador especializado e desempregado. Fazer o que? Se alguem quer me convidar pra sair do país ou montar uma fabrica de pianos aqui....estou à sua inteira disposição.....

quinta-feira, 11 de março de 2010

O Piano - reedição



O piano é um instrumento único, de nobreza inigualável. Considerado como um instrumento de percussão, ele ocupa no palco de uma orquestra sinfônica, o espaço próximo aos tímpanos, bumbos, pratos, normalmente ao fundo, junto aos intrumentos mais barulhentos. Apesar de possuir cordas de aço e cobre, ser todo ele feito basicamente em madeira, seu nobre timbre, característica do instrumento, é produzido a partir da percussão de 88 martelos de feltro em suas 210 cordas. Por isso o piano é catalogado como um instrumento de percussão.

O primeiro instrumento, do qual veio mais tarde se aperfeiçoar e a se transformar no que hoje conhecemos como o piano moderno, foi desenvolvido, primeiramente, por um italiano, em 1726, Bartolomeo Cristofori (1655-1731), que o nomeou na época: pianoforte, devido a sua capacidade de expressar diferentes níveis de volume, dos mais fracos aos mais forte (daí piano-forte), o que revolucionou a historia dos instrumentos de teclado na época, os cravos, que apesar de sua aparência externa semelhante ao piano, não podem ser tocados pelo instrumentista com alterações no volume ou na duração de suas notas. Qualquer acorde ou nota tocada num cravo tem sempre igual duração e volume se som, independente da força que lhe é aplicada, pois suas cordas são "beliscadas" por uma palheta, como num violão.

A historia do piano se divide em três períodos: 1720-1850, 1850-1900 e 1900 até os dias de hoje, respectivamente conhecidos como período antigo, vitoriano e moderno.
No período vitoriano, o instrumento começou a desenvolver um certo padrão em sua concepção, tendo algumas partes em comum entre eles e sendo produzidos em massa. Foram então catalogados em três tipos diferentes: os pianos verticais, os de caudas quadradas e os de cauda inteira.


Atualmente existem apenas os caudas e os verticais, os quadrados (square grands) foram abolidos com o tempo devido ao pouco aproveitamento do espaço físico. As cordas eram colocadas paralelamente, chamados por isso de corda-reta. E devido ao desenvolvimente dos pianos com as cordas cruzadas, onde fisicamente existe um aproveitamento melhor do espaço útil, cruzando as cordas graves sobre as agudas, lhe dá uma notável melhora em sua qualidade sonora, aproveitando melhor o espaço em sua tábua harmônica (chamada de "alma" do piano).

Os pianos vitorianos hoje em dia são valorizados apenas pela sua aparência e devido a sua historia, nunca pela sua qualidade de som. Como, por exemplo, o que esta exposto na Casa Branca em Washington, de numero 100.000, um presente dado pela Steinway&Sons ao Presidente Theodore Roosevelt em 1903.
Os pianos modernos, a partir de 1900, tiveram suas peças condicionadas a um padrão de fabricação e qualidade, algumas fábricas ainda tentaram inovar, mudando o design de seu mecanismo, mas como não tiveram bons resultados, posteriormente foram perdendo lugar no mercado. A partir do seculo XX restaram então, sendo fabricados comercialmente, apenas os pianos de cauda e os verticais.

Entre os verticais, existem ainda três sub-categorias: as espinetas (99cm), com seu mecanismo abaixo do teclado, sendo então os menores em tamanho; os pianos de estúdio (99 a 130cm), com o mecanismo no mesmo nível do teclado; e os modernos verticais (acima de 130cm), com a mecânica já acima do teclado.

E nos caudas, criaram-se diversas nominações, dependendo da fábrica, do tamanho, estilo ou do país que os criou e patenteou, como por exemplo: baby grand (1/4 ), living room grand, professional grand (1/2), drawing grand, music grand, half concert grand ou semi-concert (3/4) e o concert grand ou piano de concerto, piano orquestral (1/1) ou ainda de cauda inteira.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Morre o violinista Ayrton Pinto, ex-spalla da Osesp

Grande mestre.....saudades...


Foi o primeiro músico brasileiro a integrar a Sinfônica de Boston, nos Estados Unidos, entre 1979 e 1986

Fonte: estadao.com.br




SÃO PAULO - Morreu na manhã desta terça, 17, em São Paulo, o violinista Ayrton Ferreira Pinto, de um aneurisma cerebral, aos 76 anos, segundo informou sua família. O ex-spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) foi o primeiro músico brasileiro a integrar a Sinfônica de Boston, nos Estados Unidos, entre 1959 a 1976. Pinto integrou a Osesp entre 1976 e 1988, dirigiu o Festival de Inverno de Campos do Jordão, foi regente da Orquestra de Câmara da Unesp, livre-docente do Instituto de Artes da Unesp e também foi professor do New England Conservatory of Music de Boston. O corpo do violinista será velado e sepultado às 10h30 desta quarta-feira, no Cemitério de Congonhas, na rua Ministro Álvaro de Souza Lima, 101, Jardim Marajoara, em São Paulo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Piano que nunca desafina!

A Yamaha lançou neste ano o primeiro piano Híbrido do mundo.

O instrumento tem o mesmo mecanismo de um piano acústico, a diferença esta na produção do som, os martelos percutem, ao invés de cordas de aço, sensores eletrônicos, e reproduz quase que perfeitamente, segundo dizem, o som de um cauda inteira.

É realmente um grande avanço em matéria de pianos. Um piano híbrido tem muitas vantagens, como por exemplo, estudar com fone de ouvido ou com o som bem baixo, mas mantendo a técnica do piano acustico, pode transpor e mudar a afinação com apenas um toque de tecla, possui entrada MIDI, USB e pode gravar o que for tocado.

Mas tem o lado negativo também, como todos os eletrônicos se tirá-lo da tomada ele para de funcionar.....

E o peso não fica muito atrás de um acústico: 200Kg do híbrido contra 280Kg do acústico 1/2 cauda da yamaha.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Filmes Essenciais...


Um estranho no ninho


(one flew over the cuckoo's nest)



Direção: Milos Forman ( Hair, Amadeus, O Povo contra Larry Flint)

Atores: Jack Nicholson (O Iluminado, Chinatown, Easy rider)

Louise Fletcher, Danny DeVito e William Redfield.

Musica: Jack Nitzsche

Produção: Michael Douglas

Baseado na peça de Ken Kesey

Premiere em 19 de Novembro de 1975 em Los Angeles e New York

Prêmios:


OSCAR de melhor Ator para Jack Nickolson

OSCAR de melhor atris para Louise Fletcher

OSCAR de melhor diretor para Milos Forman

OSCAR de melhor filme

OSCAR de melhor roteiro adaptado
Mais 28 Prêmios e 11 nominações.

A cena de abertura do filme começa com uma música suave e um carro se aproximando, dentro dele sai um dos mais notáveis e marcantes personagens de toda a historia do cinema, Randle McMurphy, interpretado por Jack Nickolson, e que lhe rendeu um oscar de melhor ator por sua magnífica e impressionante atuação. Ele chega alegre, cheio de esperança para ser internado numa clínica psiquiatra, como parte de sua pena como presidiario. E aí começa a se delinear um paradoxo, onde McMurphy se apresenta como um criminoso tentando convencer a todos e a si mesmo de sua inocência através de sua alegria e seu carisma.


Dentro desta intituição psiquiatrica vemos famosos atores na atualidade, como Danny DeVitto e Christopher Lloyd, e como curiosidade: vários pacientes que atuaram eram realmente pacientes da clínica, e ainda tem uma ponta em que a atriz Angelica Huston aparece no pier (ela nem foi citada nos créditos).


O personagem de Jack Nickolson trás ao hospital e aos pacientes uma alegria que acaba por quebrar a rotina dos internos e dos funcionários, o que não deixa a todos felizes, com cenas memoráveis como a que McMurphy sem poder assistir à final do campeonato de baseball, senta-se em frente à TV desligada e começa a narrar o jogo, ao qual, logo em seguida já tem todos os pacientes "assistindo" juntos e torcendo.



O constante duelo entre McMurphy e a enfermeira Ratched, interpretada pela atriz Louise Fletcher, que também ganhou um Oscar por sua atuação, torna o enredo ainda mais interessante, pois se parece ao mesmo tempo se tratar de uma relação do mais profundo ódio entremeado por troca de olhares que dão o que pensar.




Além destas premiadas atuações ainda tem o famoso "chefe", um índio americano "surdo-mudo" parecido com uma montanha como dizia o próprio McMurphy, e que estava sempre segurando uma vassoura, ele acaba por se tornar a peça chave de todo o enredo do filme.



Filmado no Oregon State Mental Hospital - 2600 Center Street NE, Salem, Oregon, USA, com uma direção e atuações impecáveis, recomendo este filme a todos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fotos














Tenho a sorte de estar sempre cercado de bons fotógrafos, essas são do Rodrigo Biojone, super fotógrafo que apareceu um dia no Centro de Convivência Cultural aqui em Campinas e por coincidência eu estava lá fazendo uma revisão no Steinway do Teatro, isso deve fazer já uns 10 anos ou mais.